Pouco caso com tuas palavras
Banalização dos teus problemas
Tanto esforço para se soltar
E nenhum para receber
Não, não adianta
A curiosidade é sanada
Tua demanda
Escanteada
Apenas o fato de te falar
Não resolve coisa alguma
Você não entende isso?
Você realmente não entende isso?
Embora fique em duvida
Entre o teu silêncio
Ou as asneiras
Que me doem o cérebro
Sinto um vento frio
Apesar do calor infernal
Não quero obrigação sua
Oh, dispenso
domingo, 16 de outubro de 2011
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Dez Peija
Vem, despeja e vai
Vem, mais uma vez, vai
Despeja
Despeja outra vez, não a mesma pessoa
Vem, despeja e vai
Agora 3 diferentes
Aquela primeira voltou
Despejou, e se foi
Sou um balde
Fico no dilema:
Despejo os despejos, ficando vazio?
Guardo os despejos, transbordando merda?
Vem, mais uma vez, vai
Despeja
Despeja outra vez, não a mesma pessoa
Vem, despeja e vai
Agora 3 diferentes
Aquela primeira voltou
Despejou, e se foi
Sou um balde
Fico no dilema:
Despejo os despejos, ficando vazio?
Guardo os despejos, transbordando merda?
A Insônia
Insônia, que me ataca de madrugada, adentro, estampando o mínimo do que
eu poderia ter feito (durante este dia). Corri e percorri obstáculos
muitos, e agora estou aqui, após a volta completa num círculo, tentando
fugir pela tangente.
domingo, 9 de outubro de 2011
O Mar
Fui atirado à força ao mar
Ao qual o receio de mergulhar
Me consumia dia a dia
Afogando, submergi em abismos meus
Só eu podia estar ali
Com meus demônios abissais
Vi o passado em sépia
Sentei em rochas para pensar
Pude por breve momento
Me ver por fora
Todos os nós que me prendiam
Subi agarrado na corda da certeza
Que o passado apesar de guardado passou
Que o futuro não está escrito
E do viver o agora, com minhas mãos
Com nanquim ou lápis
Escrevê-lo, desenhá-lo
A partir daqui eu sigo eu mesmo
Ao qual o receio de mergulhar
Me consumia dia a dia
Afogando, submergi em abismos meus
Só eu podia estar ali
Com meus demônios abissais
Vi o passado em sépia
Sentei em rochas para pensar
Pude por breve momento
Me ver por fora
Todos os nós que me prendiam
Subi agarrado na corda da certeza
Que o passado apesar de guardado passou
Que o futuro não está escrito
E do viver o agora, com minhas mãos
Com nanquim ou lápis
Escrevê-lo, desenhá-lo
A partir daqui eu sigo eu mesmo
sábado, 8 de outubro de 2011
Proposta
Ao ver me pediu uma proposta.
Eu tinha tudo menos a proposta.
Ela não existia.
Mas porque proposta?
As coisas simplesmente não podem brotar?
Meras necessidades de um utilitarismo ou uma espécie de falha subjetiva momentânea.
Desculpa, querida, mas não há proposta alguma.
Estava na cabeça, foi pro papel. Lá ele se acomodou como quis, vida-própria, se impôs.
O resultado é isso.
A proposta? Guarda pra você.
Eu tinha tudo menos a proposta.
Ela não existia.
Mas porque proposta?
As coisas simplesmente não podem brotar?
Meras necessidades de um utilitarismo ou uma espécie de falha subjetiva momentânea.
Desculpa, querida, mas não há proposta alguma.
Estava na cabeça, foi pro papel. Lá ele se acomodou como quis, vida-própria, se impôs.
O resultado é isso.
A proposta? Guarda pra você.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
A Azia
A azia, de tudo que guardo durante o dia, tudo que fica entalado, queimando aqui dentro. Todo despejo flamejante(contido) que por, engolido, somatiza sentimentos azedos e desgostos.
Assinar:
Postagens (Atom)