domingo, 9 de outubro de 2011

O Mar

Fui atirado à força ao mar
Ao qual o receio de mergulhar
Me consumia dia a dia
Afogando, submergi em abismos meus
Só eu podia estar ali
Com meus demônios abissais

Vi o passado em sépia
Sentei em rochas para pensar
Pude por breve momento
Me ver por fora
Todos os nós que me prendiam

Subi agarrado na corda da certeza
Que o passado apesar de guardado passou
Que o futuro não está escrito
E do viver o agora, com minhas mãos
Com nanquim ou lápis
Escrevê-lo, desenhá-lo
A partir daqui eu sigo eu mesmo

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